quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Coluna da Nutricionista Ana Paula Dexheimer

Nutrição do jovem futebolista - criança


  Crianças e adolescentes possuem necessidades nutricionais específicas. Embora as principais condutas da nutrição esportiva sejam parecidas a dos adultos, há importantes diferenças a serem lembradas.
    Devido ao fato de ser o esporte mais popular no Brasil, muitas crianças e adolescentes praticam o futebol e, até mesmo, vão para escolas profissionalizantes e grandes clubes antes de atingir 18 anos, por isso, a nutrição deve receber atenção especial.
   Uma adequada ingestão dietética é importante para manter o crescimento, saúde e maturação, assim como diminuir riscos de lesões e melhorar a performance nos treinos e jogos dos jovens atletas.

ENERGIA –> Fundamental para o crescimento, saúde, manutenção do peso e atividade física diária. Uma baixa ingestão de energia cronicamente pode resultar em menor estatura, atraso na puberdade, pobre saúde óssea e maior risco de lesões. Se algum jogador necessitar perder peso, o acompanhamento deve ser feito por um nutricionista, afinal, uma redução muito drástica de calorias e/ou sem acompanhamento, poderá trazer muitos prejuízos ao seu desenvolvimento. Dicas: os jogadores não devem pular refeições, seguir dietas muito restritas e/ou vegetarianas, passar fome e/ou treinar em jejum.

CARBOIDRATOS –> O estoque de glicogênio é menor em crianças do que em adultos, mas, mesmo assim, a necessidade de carboidrato é menor. Deve-se evitar o consumo de carboidratos refinados, pois estes aumentam os riscos de obesidade e cáries dentárias nas crianças e adolescentes. Durante o exercício, as bebidas devem ter no máximo 6% de carboidratos para não causar desconforto gástrico.

GORDURAS –> Crianças são mais aeróbias do que adultos (oxidam mais gorduras durante o exercício), mas não é por isso que devem consumir mais gorduras. Dietas muito ricas em gorduras antes da atividade diminuem até 40% do GH (hormônio do crescimento).

PROTEÍNAS –> Crianças e adolescentes possuem maior necessidades de proteínas, devido ao crescimento. Preferir fontes magras, lembrar de incluir ovos e proteínas de origem vegetal (feijão, lentilha...)

CÁLCIO –> O cálcio deve ser adequado na dieta para promover um ótimo crescimento ósseo e dental. Se a ingestão de cálcio for insuficiente, ocorrerá deficiência na formação e calcificação dos ossos, aumentando riscos de fraturas.

HIDRATAÇÃO –> Crianças desidratam muito mais facilmente do que adultos, então, a ingestão de líquidos antes, durante e após os exercícios é prioridade. Crianças mostram uma maior elevação na temperatura corporal central, porém, menor perda de sódio no suor.

     Sendo assim, os jovens futebolistas necessitam de um acompanhamento individualizado para que não sofram conseqüências no futuro e mostrem melhor desempenho no início de suas atividades no futebol. Então, escolas de futebol, núcleos profissionalizantes e clubes com atletas menores do que 18 anos, deveriam manter parceria com nutricionistas para que a saúde e performance da garotada sejam garantidas.

Forte abraço!!!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Coluna do Prof. Cleber Sgarbi

        Em que momento o atleta de alto rendimento deve parar?
   Para se tornar um atleta de alto rendimento, no mundo moderno, é necessário ter disciplina para treinar por muitos anos, dedicação quase que exclusiva para o esporte e, em geral, iniciar a carreira esportiva em idades muito precoces. É grande a expectativa dos jogadores de alto nível de se tornarem atletas de sucesso nacional e internacional. Neste contexto, os atletas profissionais ganham como consequência, vantagens econômicas, notoriedade e prestigio. Para esses atletas, o esporte é a fonte de energia para sua vida.
     Mas após anos de dedicação, por razoes diversas, defrontam-se com o processo final de sua carreira. É quando (a maioria) descobrem que não estão preparados para enfrentar uma vida pós-esporte, pois a maioria negligenciou a necessidade de um preparo para esse momento, iludida de que a fama iria durar para sempre. Dessa forma, a aposentadoria pode gerar uma situação de estresse e de crise de identidade para muitos atletas. (Winterstein et al.)
     Terminar a carreira, pode se tornar um dos maiores desafios da vida de um atleta, já que a mudança do estilo de vida requer uma adaptação de papeis sociais e profissionais. Em sua maioria, os atletas não percebem a importância de outras fontes de sobrevivência, indispensáveis para a manutenção do equilíbrio pessoal durante e após o final da carreira.
Segundo RUBIO (1997), “Na relação entre o ego e o desempenho de papeis sociais, muitas vezes o atleta se vê identificado com a figura espetacular sugerida pela condição de esportista, aquele capaz de realizar grandes feitos, dificultando sua participação em situações da vida cotidiana e em outras atividades sociais”.
     A aposentadoria pode ser caracterizada por uma crise, alívio, ou uma combinação de ambos, dependendo da percepção dos atletas frente ao momento em que ela ocorre. É fato, deixar os gramados é muito mais difícil que possa parecer, pois sempre requer adaptação de papéis sociais e profissionais. Essa adaptação torna-se ainda mais difícil quando o atleta tem forte identificação com a empresa. O goleiro do Palmeiras está deixando os gramados este ano, certamente uma decisão muito complicada e difícil.

Marcos Roberto Silveira dos Reis, ou apenas São Marcos

    Essa data (04/01/2012) vai entrar para a história do futebol brasileiro por marcar a despedida oficial de um dos melhores goleiros que o Brasil já teve. Aos 39 anos anunciou sua aposentadoria nesta última quarta-feira. Após uma longa conversa o gerente de futebol César Sampaio, o goleiro alviverde comunicou sua decisão de encerrar sua carreira.
Marcos começou sua carreira vitoriosa no Lençoense em 1990 e transferiu-se para o Palmeiras dois anos depois ainda pelas divisões de base e nunca mais deixou o Palestra Itália. Em 1999, com a contusão do então goleiro Velloso, Marcos assumiu a titularidade para nunca mais sair da história do Clube, pelo qual disputou 532 jogos.
      O maior ídolo a história recente do Palmeiras, um dos destaques do Penta da Seleção Brasileira na Copa do Mundo – Japão, cansou do desgaste da profissão, das exigências do dia-dia e tomou a decisão mais importante até o memento em sua carreira, a decisão de parar de fazer o que mais gosta.
     Acredito que uma decisão tão dura e difícil como esta, dever ser tomada com muita calma, melhor ainda é ser preparar para o dia “D”. É uma decisão pessoal, ninguém sabe ao certo qual é o momento, só quem sabe é o próprio atleta.

 Marcos no Palmeiras e na Seleção campeão do mundo em 2002     
                    


Fonte:
    Winterstein P, Brandão MRF, Pinheiro C, Agresta M, Akel CM, Martini L. Transition in sports career in brazilian professional soccer players. Programme and Proceedings of the 10th World Congress of Sport Psychology; 2001 May 28-Jun 2; Skiathos, Greece.
Rubio K. O atleta e o mito do herói: o imaginário esportivo contemporâneo. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2001.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Coluna do Prof. Caito Kunrath

 
Olá leitores!

    A fisiologia é uma importante ferramenta se usada de forma correta, de forma que a tecnologia contribui com as importantes informações que se colhe. Este artigo aborda o treinamento conforme a análise do sangue.

    Este artigo foi traduzido por mim, mas caso queiram vê-lo no formato original, basta acessar marciofariacorrea.com Bons estudos!

 

Treinamento à medida do sangue


     A prática de um bom treinamento, adequado às características físicas de cada jogador de futebol, é uma das chaves para que a resposta ao jogo seja ótima.
    ROBERTO SASSI, preparador físico do Chelsea, tem participado do Congresso Científico Internacional de Futebol.
    O organismo de cada futebolista responde de uma forma diferente ao treinamento físico, de maneira que se deve individualizar os exercícios em função dos resultados das análises de sangue e dos testes de campo.
   Esta é uma teoria que é definida pelo italiano Roberto Sassi, preparador físico do Chelsea, durante o Congresso Científico Internacional de Futebol que aconteceu em Salamanca.
   As análises de sangue permitem um treinamento correto e personalizado. Com esta fórmula, segundo disse Sassi, não somente se consegue evitar a fadiga física, mas também pode prevenir outras complicações como o esgotamento físico, nervosismo e a insônia.
    Este modelo de preparação física aplicado por Roberto Sassi desde que conheceu na Espanha com Jorge Candel, chefe dos serviços médicos do Valência, define as cargas de treinamento que precisa cada futebolista em função dos níveis de uréia, amônia, leucócitos, CPK, ferro, ferritina, glóbulos vermelhos, magnésio, ácido úrico, cortisol, testosterona, hematócrito, hemoglobina, de urea, amonio, leucocitos, CPK, hierro, ferritina, glóbulos rojos, magnesio, ácido úrico, cortisona, testosterona, LDH, triglicerídios, colesterol e da relação testosterona/cortisol.
    Assim se define o perfil fisiológico que resulta da assimilação do treinamento e se individualiza a preparação.
    O preparador físico italiano divide todas essas variáveis em três grupos que determinam a anemia, o volume e a intensidade. No primeiro se incluem todos aqueles níveis que indicam uma modificação da anemia: ferro, ferritina, glóbulos vermelhos, hematócrito, hemoglobina, transferrina, MCHC, CHCM, VCM.
     Em segundo, os que indicam as variações e absorção do volume de treinamento: Uréia, amônia, leucócitos, magnésio, hematócrito, ferro, ferritina, CPK, triglicerídeos e colesterol total.
    Em terceiro estão os que indicam a adaptação e a intensidade do treinamento: Uréia, amônia, ácido úrico, CPK, cortisol, testosterona, noradrenalina, hemoglobina, glóbulos vermelhos, e LDH.
      Roberto Sassi, propõe realizar um total de cinco análises de sangue na temporada, um a cada dois meses. Tem aplicado nas equipes em que passou e os resultados tem sido muito positivos. Ele diz: Permite ter um controle mais exaustivo de cada jogador”. Apesar de seus benefícios, Sassi considera que este modelo de trabalho racional está se utilizando em poucas equipes. Segundo os resultados, os jogadores dividem-se em três grupos: os que apresentam algum problema de anemia, os que precisam de redução do volume de trabalho, e os que tem dificuldade na intensidade. 
     A cada grupo são propostos exercícios diferentes e adaptados: o primeiro grupo se reduz o trabalho, aos que tem deficiência de ferro se reduz a intensidade de trabalho e do terceiro grupo se diminui o trabalho de acelerações.

LABORATORIO IRIA, S.A.
Servicio de 24 horas, Atención a domicilio, Servicio de transfusión y Autotransfusión
Instituto Inmuno Radio Control y Analítica
I.R.I.A., S.A.
C/ Gordóniz, 9 DP: 48010 BILBAO

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Coluna do Prof. Esp. Rodrigo Ferrari

Treinador: acima de tudo um gestor de pessoas!

    Tenho observado nos meus anos de docência e trabalhos no futebol que os professores/treinadores que gerem bem as suas equipes tendem a crescer mais. Vejam só, de que adianta eu ser um grande conhecedor tático e técnico se não consigo fazer o meu aluno/atleta fazer a sua parte, não correr pela equipe, não aceitar as informações. Digo isso, pois já vi grandes professores/treinadores não atingirem suas metas, já que suas equipes não lhe aceitavam, ou melhor, simplesmente lhe toleravam. Acredito que o comandante tem que ser um líder positivo, aquele que as pessoas seguem por opção e não por imposição.
      Sei que não é simples conseguir uma liderança livre e positiva, mas acredito que alguns pontos são fundamentais:

1. Ser exemplo positivo (a atitude do comandante normalmente é espelhada na sua equipe);

2. Ser ético;

3. Ser profissional (conhecimento, pontualidade, assiduidade, etc);

4. Ser tranquilo e agitado nos momentos certos;

5. Saber ouvir;

6. Saber delegar funções;

7. Resolver problemas olho-no-olho;

8. Explicar os motivos de tais escolhas e mudanças aos seus comandados;

9. Na vitória passar os méritos aos jogadores e na derrota assumir os erros, fazendo as cobranças internamente, no vestiário;

10. Saber escolher o perfil de jogador que se adapte ao seu estilo de trabalhar.

      Ao utilizar-se dos tópicos acima, as chances de se ter o grupo na mão aumentam muito. O grupo coeso, feliz e unido é caminho para se ter uma equipe vencedora. Sei que não é fácil, pois se existisse uma fórmula para ser vencedor o futebol não teria toda essa graça. O imprevisto e os erros fazem parte do futebol, do esporte e da vida, porém, se pudermos amenizar gerindo bem os nossos comandados, tudo ficará mais fácil!


Prof. Esp. Rodrigo Ferrari
Educador Físico
CREF 8845G/RS

sábado, 7 de janeiro de 2012

Coluna do Prof. Cleber Sgarbi

A história das luvas

     Em quase toda a profissão existe a necessidade de utilizar equipamentos que vão auxiliar o trabalhador no seu oficio. Hoje quero falar sobre o equipamento de trabalho do goleiro, ou seja, a luva. Um dos maiores sonhos de consumo de todos os goleiros é sem dúvida, adquirir uma boa luva.
     No ano de 1934, Karl Reusch, criou o primeiro modelo de luva de esportes de inverno. A Reusch foi a primeira empresa a produzir luvas para auxiliar atletas na pratica de seus esportes.  Mas apenas em 1960 a primeira luva específica de goleiro foi usada por um atleta profissional. Foi o goleiro alemão Wolfgang Fahrian em 1966, ele usou um par de luvas com as palmas de borracha e granulada. Esse modelo foi utilizado por muito tempo, até a década de 90. Em 1968, a Uhlsport foi à segunda empresa a dedicar uma linha específica a produção de luvas de goleiros e foi a primeira empresa a desenvolver uma linha completa de luvas de goleiros, incluindo caneleiras, bandagens esportivas, bolas de futebol e componentes para calçados esportivos.
       Na década de 70, ouve um grande avanço no desenvolvimento das luvas para goleiros e foi a Reusch que criou um modelo especialmente para o goleiro alemão Sepp Maier jogar a copa de 1974. Foi à primeira luva de palma de látex.
     As empresas atentas a evolução dos artigos esportivos, viram nas luvas um grande produto de negócio para gerar receita a seus cofres. Na década de 90, ouve um grande investimento na linha de produção e desenvolvimento de luvas específicas para goleiros. Nessa década também surgiram algumas tecnologias como a Uhlsport APG (Adesive Power Grip) que fornecia uma espécie de cola a palma, dando o famoso efeito chiclete. Também a Adidas criou o Fingersave, plaquetas de plástico destinadas a proteção dos dedos contra lesões.
      Mas de todos os momentos da história das luvas o que difundiu o comércio e fabricação aconteceu nos anos 90, quando diversas marcas ao redor do mundo passaram a criar linhas de luvas específicas para goleiros. Foi nesta época também que se criaram algumas com tecnologia e luvas especiais para diferentes condições climáticas e terrenos.
      No Brasil a produção em larga escala, aconteceu na década de 90, quando a indústria nacional passou a competir com as importadas. As marcas nacionais Penalty, Topper, 3stars, Poker, destacaram-se no mercado. Atualmente, o mercado brasileiro conta com uma boa gama de produtos nacionais. Hoje existem luvas de altíssima qualidade e que variam de 40 a 400 reais.
     Não faz muito tempo em que os goleiros não utilizavam nenhum tipo de luva ou equipamento para amortecer e impacto da bola ou melhorar a aderência no momento do impacto com as mãos. Acredito que a tecnologia oferece muitos benefícios aos atletas, porém é apenas um instrumento que auxilia e não substitui o talento nato de cada um.

     
                             Década de 70                                   Década de 2000

                                  
         


sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Coluna do Bernardo S. Pozza

Estrangeiros no futebol gaúcho

     Após estar lendo várias notícias sobre os times do gauchão 2012, me deparei com uma situação no mercado da bola que me chamou a atenção e me fez pensar o por que disto. Neste ano, diferenciado dos demais, uma grande quantidade de jogadores estrangeiros foram contratados pelos clubes. Então fiz uma ficha de todos os jogadores e avaliei se essas contratações são favoráveis ao campeonato ou não, por que estão acontecendo mais este ano, e outros pontos que irei abordar abaixo.
    Jogadores de nacionalidades vizinhas, como Uruguaios e Argentinos já vem a tempo pintando no nosso futebol gaúcho. Juntos, são mais de 20 uruguaios e argentinos, com destaque ao Uruguaio do Pelotas Guly com passagem pelo Peñarol e do Argentino Matias Maidana do Caxias formado no Boca Juniors.  Mas o que vem surpreendendo mesmo, são os jogadores como o atacante Nigeriano de 19 anos Yohan, do Brasil de Pelotas que está em fase de testes no clube,  o zagueiro de São Tomé e Príncipe.  William Barbosa, de 28 anos veste a camisa do São Luiz. Também  atacante Agostino Soares, o Nconco, de 21 anos, contratado pelo Pelotas, diretamente de Guiné-Bissau e do meia Japonês Koji Kanuka, de 22 anos, para um período de testes no Santa Cruz, além dos gremistas Marcelo Moreno, que é Boliviano e do Paraguaio Diego Fabian, das categorias de base.
      Essas contratações vem se acentuando a cada ano em função do crescimento do Brasil na América Latina e no mundo, a força da nossa moeda Real e a perda de força dos outros países. Tudo isso, aliado a boas gestões, patrocínios e investimentos, diversos jogadores estrangeiros como foi possível ver acima, veem o Brasil em um todo, como uma terra de oportunidades de ter uma vida melhor, jogando em um clube de boa estrutura, com bons salários. Nas suas devidas proporções, um exemplo claro disto é a permanência de Neymar no Santos e não sua ida a Europa, mostrando que estamos com força para segurar um jogador de tamanho porte. A posição geográfica do Rio Grande do Sul, ao lado ou muito perto  de países aumenta ainda mais a facilidade da vinda de jogadores castelhanos.
      Na minha visão estas contratações tem um lado positivo, que é a entrada de jogadores de culturas e hábitos diferentes, dando um ''ar especial'' para o campeonato. O lado negativo é que, a chegada destes jogadores pode diminuir o aproveitamento de jovens jogadores das categorias de base dos clubes, freando novos talentos das devidas regiões.
      Um problema enfrentado pela maioria dos jogadores que vão jogar em outra país é a adaptação, mas isso segundo as notícias presentes mostram que não é o caso deles. Todos estão gostando muito do Rio Grande do Sul e estão se adaptando bem. Agora só nos resta ver no que vai dar tudo isso...

Abraços e boa semana a todos!
Twitter: https://twitter.com/#!/bernardopozza  

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Coluna da Nutricionista Ana Paula Dexheimer

 
Para quem está buscando aumentar massa magra,
aí vão alguns alimentos essenciais!!!
Anota aí!

Ovo
   O ovo é o alimento com o maior valor protéico e apesar da carne ser mais eficiente na formação dos músculos, o ovo leva uma vantagem: Sua gema possui vitamina B12 que ajuda na diminuição dos níveis de gordura e ajuda na contração muscular.

Outras vantagens:
-  Ajuda a formar e renovar ossos, pele e músculos;
-  Estimula o crescimento das fibras musculares;
-  Junto com os carboidratos, ajuda na recuperação pós-treino.

Amêndoas, nozes e castanhas do Pará
   As amêndoas são carregadas em vitamina E na forma de alfa-tocoferol, um antioxidante poderoso que combatem os radicais livres que são responsáveis pelo envelhecimento da pele.
Outras vantagens desses alimentos é que ajudam os músculos a se recuperar depois de um treino pesado e ajudam a baixar o LDL (colesterol ruim) responsável pela formação das placas de gordura nas artérias.

Salmão e sardinha
    Além de altamente protéico, o peixe é famoso por ser rico em ômega 3, uma gordura totalmente benéfica ao nosso organismo, pois estimula a produção de hormônios favorecendo o crescimento muscular. Além disso, o ômega 3 também ajuda a prevenir doenças do coração e inflamatórias como a artrite e contribui para o tratamento de doenças degenerativas como o mal de Alzheimer e o câncer.
Uma boa medida de consumo do salmão é na forma de postas ou filés pelo menos, 1 vez por semana, após a musculação, preparado em baixa temperatura e acompanhado de uma porção de carboidratos como arroz ou batatas cozidas.

Iogurte
   Depois de uma sessão de musculação, o iogurte é uma das melhores opções para recuperação dos músculos por ter uma combinação perfeita de carboidratos e proteínas. Mas atenção, o iogurte dever ser sem açúcar afinal você quer ganhar músculos e não as calorias que perdeu.
Os carboidratos do Iogurte associados a frutas, ajudam a aumentar os níveis de insulina equilibrando as taxas de açúcar no sangue e impedindo a queima de massa muscular para repor energia perdida nos exercícios.
Tome um ou dois potes de iogurte diariamente sem açúcar ou adoçante.

Carne vermelha
   Principal fonte de creatina que é responsável pelo aumento de força e resistência muscular a carne vermelha é essencial na construção dos músculos, além disso, contêm ferro, zinco, vitamina B3 e B12 que são nutrientes cruciais para quem quer resultados.
Outro benefício da carne, é que ela possui licopeno, que fortalece o sistema imunológico e contribui para a prevenção do câncer de próstata.
Para evitar as calorias e gorduras, prefira carnes magras, como maminha, filé mignon, coxão mole ou duro e lagarto, consumidos de duas a três vezes por semana.

Azeite de oliva
     A vantagem do azeite é que ele possui um alto teor de gorduras saudáveis afastando o risco de doenças cardíacas, câncer de cólon, diabetes e osteoporose.
Use no máximo duas colheres e sopa por dia do azeite extra-virgem (já que nele há maior concentração de gorduras monoinsaturadas e também de vitamina E) em saladas.

Água
    A queda de níveis de hidratação corporal em apenas 2% prejudica o desempenho nos treinos, pois a síntese de proteínas (fundamental para o crescimento muscular) é melhor em células bem hidratadas, ou seja, quanto mais hidratado você estiver, mais rapidamente seu corpo usará as proteínas para construir musculatura.
Um músculo com apenas 3% de desidratação, tem uma perda de 10% na força e de 8% na velocidade, ou seja, quando o músculo está desidratado você fica cansado muito mais rápido.
Além disso, a água facilita a eliminação de toxinas pela urina, melhora o funcionamento dos intestinos e nutre a pele.
Beba pequenos goles de água a cada 10 minutos, antes, durante e depois dos exercícios.

Café
    Carregado em cafeína, o café melhora o desempenho, a concentração e a disposição para malhar. Os cientistas sugerem que a cafeína também estimula diretamente os músculos e contribui para o aumento das repetições nos exercícios além de propiciar a aceleração da queima de gordura. O café também tem propriedades antioxidantes.
É importante não exagerar, pois se a ingestão for em excesso, pode ter distúrbios como arritmias, gastrite, insônia e irritabilidade.