quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Ex-diretor de futebol do Guarany-BA rebate críticas do centroavante Alê Menezes

Dirigente falou em nome de integrantes do colegiado

   As declarações do centroavante Alê Menezes em relação a primeira passagem peloGuarany não foram bem aceitas por integrantes da diretoria de 2009. Ontem à tarde, o atual presidente do Conselho Deliberativo, então diretor de futebol na época, Tato Moreira, rebateu as palavras do jogador e fez ponderações sobre o período em que o atleta defendeu o clube.
      Já pela manhã, os membros do colegiado que comandava a instituição há dois anos se reuniram para adotar uma postura mediante as ofensas dirigidas pelo atacante. Tatoconfirmou a existência da dívida, mas lamentou a forma como o profissional se dirigiu a gestão anterior.
     - Todo trabalhador tem direito a receber. Porém, não pode se dirigir de uma forma desequilibrada e denegrir a imagem de pais de família, disse.
      Para o ex-diretor de futebol, Alê Menezes aproveitou-se do gol e a vitória no clássico Ba-Gua 408 para reviver o caso.
     - Tenho pena dele. Um jogador veterano, em fim de carreira e com uma passagem patética pelo Guarany no Campeonato Gaúcho da Série B. Ele deveria ter se dirigido daquela forma diretamente a mim, não na imprensa, aponta.
    Diretamente ligado ao dia a dia do clube desde 2003, quando assumiu a presidência, Tato acredita ter aprendido uma lição nas últimas nove temporadas.
     - Quando procuramos o melhor para o clube, descobrimos que existem pessoas de má índole em meio ao futebol e que se aproveita de situações inoportunas, acredita.

Contratado para resolver

      Menezes foi contratado como esperança para comandar o retorno alvirrubro a Série A. Em uma reunião em Santa Maria, com a presença de Tato e do ex-dirigente major Segredo, foram acertadas as luvas de R$ 10 mil e salário mensal de R$ 5 mil. No período em que esteve na Rainha da Fronteira, o jogador entrou em campo em 15 oportunidades e fez cinco gols. 
      A desclassificação prematura na segunda fase do campeonato deu início a uma série de percalços na relação entre as duas partes. Com salário atrasado, o atleta entrou na justiça e solicitou o pagamento de R$ 15 mil, no entanto, o acordo foi selado em R$ 3,5 mil. O valor acabou não sendo pago.
   - Fomos incompetentes naquele ano. Devemos agradecer a grandeza e responsabilidade que o Sabella teve em trazê-lo e pagá-lo.

Palavra do presidente

     Sucessor da gestão citada pelo centroavante e atual presidente, Pedro Sabella, saiu em defesa do antigo grupo de dirigentes. Reforçando o provável desconhecimento de Alê Menezes, jogador que pretende contar em 2012, o mandatário destacou a importância do antigo colegiado na quitação da dívida de R$ 3,5 mil.
    - Todos compraram as camisetas que foram utilizadas nos dois jogos do Campeonato Citadino e colaboraram para termos condições de pagar nossos atrasados, garante

Jornal Minuano

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