Com Damião, D’Alessandro e Dagoberto, mais a Libertadores, o Inter projeta o seu 2012 com uma nova explosão de seu quadro social. O plano é ousado: chegar aos 200 mil associados pagando em dia. Hoje, os 103 mil sócios rendem ao clube R$ 48 milhões por temporada. Atingindo a meta de duas centenas de milhares de torcedores pagando mensalidades, o Inter chegaria aos R$ 60 milhões ao ano — superando até o dinheiro da TV, que baterá na casa dos R$ 50 milhões a partir do ano que vem.
Com o plano de marketing, que inclui a permanência de ídolos, a presença na Libertadores, a troca de uniforme, agora com grife assinada pela Nike — que firmou com o Inter um contrato de R$ 15 milhões ao ano mais royalties pela venda de camisas —, a reativação do time de futsal, os 200 mil associados tornariam o futebol do clube autossustentável.
— Faremos uma campanha muito forte para atingir a meta de associados para 2012 — avisou o diretor de marketing do Inter, Jorge Avancini.
Além da Nike, que lançará os dois novos uniformes em fevereiro, e a terceira camisa, que promete ser inovadora, até agosto, a reforma do Beira-Rio também será forte componente em busca de associados. Em 2011, o marketing lucrou R$ 27 milhões no ano — contra R$ 22 milhões do ano passado.
— Meu sonho é chegar aos R$ 80 milhões por temporada em 2019 — disse Avancini.
A reforma do Beira-Rio também terá um aspecto relevante para o marketing. O programa Visita Colorada, que faz um tour pelo estádio, será ampliado com obras comandadas pela Andrade Gutierrez.
Uma boa campanha na Libertadores fará com que o marketing fature até 30% a mais, basicamente com vendas de camisetas, bonecos de jogadores, camisetas promocionais e novos patrocínios.
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