O técnico Osmar Loss permaneceu pouco no comando do Inter, no meio da temporada. No período entre a saída de Falcão e a chegada de Dorival Júnior, sequer foi efetivado, sempre tendo a alcunha de interino presente. Mesmo assim, ele foi o grande responsável pela ascensão do lateral-direito Nei na temporada. Quem garante é o próprio jogador, que concedeu entrevista à Rádio Guaíba nesta segunda-feira.
“Agradeço muito ao Osmar Loss, que me ajudou muito”, afirmou Nei, que passou de contestado – e vaiado pela torcida – a titular absoluto em questão de meses. “Vinha tendo contestação de toda parte, não só da torcida. Ele poderia ter chegado ali e me tirado. Mas ele fez o contrário. Ele chegou, me deu moral e respaldo. E me soltou mais. Graças a Deus deu certo”, continuou ele, que evitou revelar uma auto-avaliação, apenas se limitou a dizer: “Momento bom uma hora passa, assim como momento ruim”.
Apesar de avaliar o ano de 2011 de forma positiva para o clube, ele admitiu que ficou uma ponta de frustração por não ter brigado pelos títulos da Libertadores e do Brasileirão. “Fica um pouco do pensamento que a gente podia ter feito mais aqui ou mais ali”, reconheceu. “Mas isso é passado. Agora é pensar no próximo ano, que vai ter uma Libertadores mais difícil ainda”, completou.
Ainda que haja fatos a lamentar, segundo ele o Inter começa 2012 forte e em condições de levantar taças: “O pensamento do Inter sempre vai ser título”, garantiu. “Tem qualidade, elenco, diretoria e tudo para brigar por título”, argumentou. “Mas no futebol não adianta falar que tem qualidade. Tem que chegar dentro de campo”, concluiu.
Crédito: Cristiano Estrela / CP
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