sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Entrevista com o Presidente do Inter, Giovanni Luigi

                                       

> Quais os pontos do contrato que causaram tanta demora?
Giovanni Luigi: Não posso falar. Não é nada contra a imprensa, que fique claro. Mas o contrato tem uma cláusula de confidencialidade que me proíbe de falar dele. A demora foi natural para um negócio tão complexo.

> A demora valeu a pena, apesar da perda da Copa das Confederações?
Luigi: Esta perda foi política. Não foi culpa da demora. O fato é que ninguém no Inter poderá me acusar de não ser transparente: fiz dezenas de reuniões, pedi aprovação de todas as instâncias do clube. Mesmo pressionado, não atropelei nennum processo interno do clube usando o poder de presidente.

> Há chance de o contrato não passar no Conselho? 
Luigi: Não acredito. Agora vai para o voto e pronto. Fiz o que o Conselho decidiu lá atrás, quando autorizar a buscar uma empreiteira como parceira.
> O contrato é bom para o Inter?
Luigi: Sim. Teremos um estádio novo, em consonância com os padrões mundiais de modernidade da Fifa.

> O que ficou diferente, antes e depois da minuta? 
Luigi: Nada.

> Vai ter cobertura? Durante o debate, ouvi dizer que ela poderia sair por uma questão de custo?
Luigi: Vai ter cobertura, prédio garagem, hotel, 121 suítes, poltronas em todos os setores, vestiários novíssimos. É um estádio novo, para ser sede da Copa do Mundo como a Fifa exige.

>  O nome Beira-Rio vai mudar com a venda dos direitos de nome? 
Luigi:
 Vai.

> Sairá o Beira-Rio?
Luigi:
 Não. Será Beira-Rio e mais o nome de quem comprar os direitos. Não abrimos mão da marca Beira-Rio no estádio.

> Qual a maior pressão: esta, para assinar contrato, ou quando os resultados de campo não vêm? 
Luigi: (pausa). Não estava acostumado com uma debate demorado assim.

> Ficou um sentimento de alívio?
Luigi: Acho que cumpri o meu dever como presidente. Estou aliviado por isso.
No Ataque por Diogo Olivier e Jornal Zero Hora

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