Em 2011, Fabiano trabalhou como auxiliar técnico do São José
Foto: Mauro Vieira
A temporada 2011 acabou. Mas o Beira-Rio será sede, nesta quarta-feira, de uma partida especial. O ex-atacante Fabiano Souza irá se despedir oficialmente do futebol a partir das 20h, em jogo que terá o time-base colorado de 1997 contra os Amigos de Leandro Damião. Para quem não lembra, Fabiano se destacou no Inter da segunda metade dos anos 90.
Entre 1996 e 2000, jogou pelo clube. Até hoje, é lembrado pelo grito de "uh, Fabiano!" devido à atuação de gala no Gre-Nal dos 5 a 2, disputado no Estádio Olímpico em 24 de agosto de 1997, vencido pelo Inter. Na ocasião, ele marcou dois gols e deu passe para outros dois. Antes, em julho do mesmo ano, havia marcado o gol do título do Gauchão, também sobre o Grêmio, no Beira-Rio.
Mineiro de Rubim, completará 37 anos em março. Em quase duas décadas de futebol, atuou também em times como São Paulo e Santos. Mas em nenhum recebe tamanho carinho como no Inter — ou dos colorados em geral. Provavelmente porque foi no Rio Grande do Sul onde ele viveu seu melhor momento.
— Quando vim, vim como mais um. Tive que provar até conseguir espaço. Mas foi tudo muito bom. Só tenho boas lembranças — diz, com o característico misto de timidez e humildade da época em que aparecia seguidamente nos noticiários esportivos.
Entre 1996 e 2000, jogou pelo clube. Até hoje, é lembrado pelo grito de "uh, Fabiano!" devido à atuação de gala no Gre-Nal dos 5 a 2, disputado no Estádio Olímpico em 24 de agosto de 1997, vencido pelo Inter. Na ocasião, ele marcou dois gols e deu passe para outros dois. Antes, em julho do mesmo ano, havia marcado o gol do título do Gauchão, também sobre o Grêmio, no Beira-Rio.
Mineiro de Rubim, completará 37 anos em março. Em quase duas décadas de futebol, atuou também em times como São Paulo e Santos. Mas em nenhum recebe tamanho carinho como no Inter — ou dos colorados em geral. Provavelmente porque foi no Rio Grande do Sul onde ele viveu seu melhor momento.
— Quando vim, vim como mais um. Tive que provar até conseguir espaço. Mas foi tudo muito bom. Só tenho boas lembranças — diz, com o característico misto de timidez e humildade da época em que aparecia seguidamente nos noticiários esportivos.
Nos anos 90, Fabiano fez parte de um dos melhores times do Inter na década. O clube terminou o Brasileirão de 1997 em terceiro lugar, atrás do campeão Vasco e do vice Palmeiras. Após boa campanha na fase de classificação (que levava a um quadrangular semifinal), deixou escapar a vaga para a finalíssima. Para Fabiano, o motivo foi a falta de experiência.
— Acho que todo o grupo cometeu pequenos erros. Faltou maturidade e experiência. Deixamos um título passar entre os dedos — lamenta.
Ao lembrar daquela equipe, comenta que o zagueiro paraguaio Gamarra e o meia Sandoval não estarão presentes na despedida desta quarta devido a outros compromissos.
Questionado sobre o seu melhor momento no futebol, reitera justamente os anos de 1997 e 1998.
— Era uma equipe maravilhosa e com um espírito coletivo impressionante. Ali surgiu o carinho com a torcida. O Gre-Nal dos 5 a 2 foi maravilhoso. Deu vida ao "uh, Fabiano!". Foi a torcida que fez isso e agradeço a ela até hoje. Foi um jogo inesquecível para mim. Ainda gritam meu nome e, como podemos ver, marca outras gerações também. É sinal que a passagem foi boa pelo Inter — opina, com o mesmo jeito Fabiano de sempre: simples. Dentro e fora de campo.
— Acho que todo o grupo cometeu pequenos erros. Faltou maturidade e experiência. Deixamos um título passar entre os dedos — lamenta.
Ao lembrar daquela equipe, comenta que o zagueiro paraguaio Gamarra e o meia Sandoval não estarão presentes na despedida desta quarta devido a outros compromissos.
Questionado sobre o seu melhor momento no futebol, reitera justamente os anos de 1997 e 1998.
— Era uma equipe maravilhosa e com um espírito coletivo impressionante. Ali surgiu o carinho com a torcida. O Gre-Nal dos 5 a 2 foi maravilhoso. Deu vida ao "uh, Fabiano!". Foi a torcida que fez isso e agradeço a ela até hoje. Foi um jogo inesquecível para mim. Ainda gritam meu nome e, como podemos ver, marca outras gerações também. É sinal que a passagem foi boa pelo Inter — opina, com o mesmo jeito Fabiano de sempre: simples. Dentro e fora de campo.
Em 1997, Fabiano corre para comemorar um dos seus dois gols marcados no Gre-Nal dos 5 a 2 Foto: Valdir Friolin / Agencia RBS
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