domingo, 18 de dezembro de 2011

Diretoria do Inter estuda prazos para financiamento junto ao BNDES

 Após firmar contrato de parceria para reforma, diretoria colorada estuda prazos para financiamento                            

      O presente de Natal da direção do Inter será a assinatura de contrato com a Andrade Gutierrez. Após nove meses de disputas internas no clube até chegar à aprovação da parceria no Conselho Deliberativo, chegou a hora de, enfim, encaminhar a união com a construtora mineira. A assinatura deverá ocorrer nesta quarta-feira.
    Preocupado com uma possível falta de tempo para que a SPE (a empresa a ser constituída pela Andrade Gutierrez e seus investidores, e que será responsável pelo gerenciamento da obra e do estádio) obtenha o financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Inter buscou informações sobre prazos para o encaminhamento.
       Descobriu que a linha de crédito pode ser solicitada até março — quando a reforma já terá reiniciado —, e não até o dia 30 de dezembro. Houve alívio entre os dirigentes. A cláusula que permite à empreiteira rescindir o contrato em até cem dias prevê como um de seus itens a falta de obtenção do dinheiro do BNDES.
       A Andrade Gutierrez precisará de um financiamento de R$ 304 milhões para a reforma. O Inter aportará R$ 26 milhões, além de devolver à construtora R$ 8 milhões relativo à venda de camarotes e suítes – além disso, na contrapartida do Inter entram os R$ 14 milhões já investidos pelo clube nas fundações para a cobertura do estádio.
       — O importante é que quando estrearmos na Libertadores, em 25 de janeiro, o estádio já estará em obras — disse o presidente da Comissão de Obras do Beira-Rio e vice de futebol, Luís Anápio Gomes.
       — Já acertamos com a construtora que jogaremos toda a Libertadores no Beira-Rio. Dificilmente, o estádio será fechado para obras durante a temporada — acrescentou.
        Às críticas do ex-presidente Vitorio Piffero, que afirmou temer um “encolhimento” do clube e do time devido à parceria de 20 anos com a Andrade Gutierrez — que passará a lucrar com o Beira-Rio já a partir de 2012 —, a direção assegura que os ganhos com as benfeitorias do estádio e de seu entorno para a Copa do Mundo compensarão as possíveis perdas sugeridas por Piffero.

ZH esportes

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